domingo, 22 de novembro de 2009

Brasileiro lê um livro por ano, revela pesquisa

Um levantamento do Instituto Pró-Livro confirma que o brasileiro lê pouco. São 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões são analfabetos. Já os leitores, que somam 95 milhões, leem, em média, 1,3 livro por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobe para 4,7 - ainda assim baixo. Os dados estão na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com 5.012 pessoas em 311 municípios de todos os estados em 2007.
- O livro é pouco presente no imaginário do brasileiro - explica o diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a população lê, em média, 11 livros por ano. Já os franceses leem sete livros por ano, enquanto na Colômbia, a média é de 2,4 livros por ano. Os dados, de 2005, são da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que integram o Instituto Pró-Livro.
Detalhes dos hábitos do brasileiro relacionados ao livro, revelados na pesquisa, atestam esta afirmação. O levantamento considera como não leitores aqueles que declararam não ter lido nenhum livro nos últimos três meses, ainda que tenha lido ocasionalmente ou em outros meses do ano.
Entre os leitores, 41% disseram que gostam muito de ler no tempo livre, enquanto 13% admitiram que não gostam. Também entre os 95 milhões de leitores brasileiros, 75% disseram que sentem prazer ao ler um livro, mas 22% sustentaram que leem apenas por obrigação.
Com as estatísticas nas mãos, Fabiano dos Santos diz que há dois caminhos a percorrer para fazer do Brasil um país de leitores: ampliar o acesso ao livro e investir na formação de leitores.
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil sugere que a maior influência para a formação do hábito da leitura vem dos pais, o que explica o fato de que 63% dos não leitores informaram nunca terem visto os pais lendo.
Por outro lado, o levantamento sugere que o hábito de ler é consolidado na escola e quanto maior o nível de escolaridade, maior o tempo dedicado à leitura. Entre os entrevistados com ensino superior, há apenas 2% de não leitores e 20% disseram que dedicam entre quatro e dez horas por semana aos livros. Este índice cai para 12% entre estudantes do ensino médio.
- É em casa e na escola, que os leitores são formados. Depois dos pais, os professores são os maiores incentivadores, mas poucos têm a experiência da leitura. E, neste caso, fazer do aluno um leitor é uma mágica - diz o diretor do Livro do Ministério da Cultura.
O professor de Literatura Dilvanio Albuquerque considera que o desinteresse do brasileiro pelos livros não pode ser atribuído apenas à família e à escola.
- O problema é mais amplo. Não podemos falar que a culpa é da instituição, seja ela familiar ou escolar, porque, na verdade, o problema é cultural - diz.
Para o professor, até entre os universitários, o hábito da leitura não é comum, inclusive nos cursos em que o contato com a escrita é fundamental.
- Normalmente a universidade não oferece um bom acervo. Moramos em um país em que os livros são caros e de difícil acesso - diz.
(Publicada em O Globo 21/11/2009 às 14h34)

sábado, 21 de novembro de 2009




Prêmio reconhece gestão escolar na escola pública



Nesta quinta-feira, dia 19, a Secretária de Estado de Educação, Tereza Porto, e o Chefe de Gabinete da SEEDUC, José Ricardo Sartini, participaram da Cerimônia do 10º Prêmio Nacional de Referência emGestão Escolar 2009, no Teatro João Caetano, no Centro.

A Secretária quebrou o protocolo durante a cerimônia para que a diretora do Colégio Estadual Andre Maurois, Giorgina Madalena Carlim Fagundes, agradecesse aos alunos a homenagem que fizeram da plateia enquanto ela recebia uma menção honrosa.

- Nós sabemos que vocês se dedicam muito e é por isso que estão aqui hoje. Eu quero aproveitar para anunciar dosque além diplomas que vocês vão receber, uma parceria da Firjan com a UFF vai distribuir 20 bolsas de MBA para as escolas premiadas. O curso será totalmente gratuito. Nossa meta é que todas as nossas 1.437 escolas tenham a excelência que vocês apresentaram aqui, disse a Secretária.

A unidade escolar indicada para representar o Rio de Janeiro na etapa nacional do Prêmio – Ano Base 2008, foi o CIEP Brizolão 291 Dom Martinho Schlude, do município de Pinheiral. A escola da rede competiu com outras 115 e recebeu a pontuação máxima do comitê.
No Estado do Rio de Janeiro, o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar - ano base 2008 recebeu inscrições de 272 escolas e, destas, 116 entregaram os documentos necessários à participação no prazo previsto. Destas 116, 104 foram escolas da rede estadual de ensino (a maior parte da Metro I – 31 escolas inscritas). Da rede municipal, 12 escolas participaram nas cidades de Barra Mansa (3), Nilópolis (1), Nova Iguaçu (1), Petrópolis (2), Queimados (1), Rio das Ostras (2) e Volta Redonda (2).
Foram concedidos diplomas de Escola Referência Nacional em Gestão ao CIEP Brizolão 113 Waldick Pereira, localizado no Município de Nova Iguaçu; ao CIEP Brizolão 488 Ezequiel Freire, localizado no Município de Itatiaia e ao Colégio Estadual Professor Horácio Macedo, localizado no Município do Rio de Janeiro.
Além dos quatro finalistas, o Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, localizado no Município do Rio de Janeiro, também recebeu o certificado de Escola Referência Estadual em Gestão. O CIEP Brizolão 434 - Profª Maria José Machado, localizado em Duque de Caxias, ganhou Menção Honrosa.
Foram entregues apenas os certificados dos 16 finalistas. Os demais certificados poderão ser retirados nas coordenadorias.
Sobre o Prêmio
O objetivo do 10º Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar é valorizar e tornar públicas as iniciativas e experiências inovadoras e bem sucedidas que contribuem para a melhoria do ensino brasileiro e contribuir para que as escolas passem a incorporar uma cultura de auto-avaliação de seu processo de gestão e para destacar e disseminar as experiências de referência na área.
O Prêmio é uma parceria entre o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a UNESCO no Brasil e a Fundação Roberto Marinho. Criado em 1998 para estimular a melhoria da gestão e da qualidade do ensino, o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar destaca-se como um dos mais relevantes instrumentos de mobilização da auto-avaliação das escolas públicas brasileiras. A iniciativa incentiva o processo de melhoria contínua da escola.
A primeira escola de cada Estado selecionada pelo Comitê Nacional de Avaliação recebe, além do diploma Escola Referência Nacional em Gestão Escolar, R$ 2 mil e uma coletânea de vídeos educativos concedidos pela Fundação Roberto Marinho. Os diretores dessas escolas são contemplados com o diploma Liderança em Gestão Escolar e recebem como prêmio a participação em viagem de intercâmbio no Brasil e/ou no exterior.
Dentre essas escolas, a que for selecionada para o primeiro lugar recebe o prêmio de R$ 10 mil, concedido pela Fundação Roberto Marinho, e também o diploma Destaque Brasil. Em seus ciclos anteriores, desde sua criação em 1998, inscreveram-se, após terem realizado sua autoavaliação, 19.230 escolas, e foram atribuídos 580 diplomas Escola Referência Nacional em Gestão Escolar.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SEEDUC

quarta-feira, 18 de novembro de 2009





Vejam no 8º andar da Oi Futuro - Flamengo, de 18 de novembro à 20 de dezembro os vídeos desses artistas:

“CARIOCLICKS” - Romero Cavalcanti (roteiro e colagens); Marciso Pena (direção e design); Daniel Sakê (animação); Pedro Carneiro e Tomás Alen (trilha sonora).
“COPACABANA PARA TODOS” – Celso Mathias (pinturas e cartuns);Paula Baco ( videografismo ) .
“RIO MAROLA” – Cisko Diz (arte, direção e animação).
“SERES NA BARCA” – Nei Lima (arte); Rê (animação e arte).
“O FIM ESTÁ PRÓXIMO” – RÊ (animação e arte).
“CURTINHAS” – Amorim (arte e animação).
“SÓ RIO” – Guidacci (arte e videografismo).
“PESSOA COM GENTILEZA” – Zé Andrade (arte); Guidacci (videografismo).
“MUTANTES CARIOCAS” – Belisco (criação e arte).
“CARIOCAS” – Duayer (criação e arte).

“OLÁ, RIO” - Sheila Suzano (direção e videografismo); alunos do Colégio Estadual André Maurois (arte).


Trabalhos realizados pelos alunos do CEAM fazem parte do videografismo "Olá, Rio" da profª Sheila Suzano.

domingo, 15 de novembro de 2009

Hélio de La Peña fala sério

O humorista Hélio de La Peña visitou nesta sexta-feira (13/11) o Colégio Estadual André Maurois, no Leblon. A galera se divertiu e recebeu dicas do artista, durante as gravações do programa Caminhos da Escola, exibido pela TV Escola, um canal do Ministério da Educação.





Seu jeito simples e descontraído atraiu a atenção dos alunos, que fizeram perguntas sobre o período escolar e a carreira artística.
- Diferente do que as pessoas pensam, eu era um tremendo CDF. Estudava pra caramba.





A vida escolar de Hélio começou na Escola Municipal Desembargador Montenegro, na Vila da Penha. Depois, passou para o Colégio São Bento, onde completou os ensinos Fundamental e Médio.
A habilidade em Matemática o levou a cursar Engenharia, na UFRJ. Atuou na profissão por quatro anos e, com o salário de engenheiro, conseguiu levar à frente o que antes era apenas um hobby: escrever humor.
- Trabalhava num projeto em Itaipu. Talvez isso explique o apagão. – brincou.





Foi na época de faculdade que conheceu Beto Silva e Marcelo Madureira. Juntos, formaram o jornal Casseta Popular.
- Vendíamos os exemplares de mão e mão, em bares, na praia. A persistência fez com que fossemos contratados como redatores de TV. Se fosse hoje, as notícias seriam colocadas na internet imediatamente.


Hélio também defende a utilização da internet na escola, desde que sob orientação do professor.


- O professor precisa ter contato com as notícias e provocar um debate imediato com os alunos, deixar que eles coloquem as opiniões e troquem informações.
Os estudantes do 2º ano do André Maurois já sabem como aplicar bem essa dica. Eles estão trabalhando o projeto “Rio, uma cidade feliz”, com a professora de Língua Portuguesa, Eliana Martelotta.
- Produzimos redações e cartazes sobre o Rio, enquanto ainda era candidato às Olimpíadas 2016. Quando a cidade foi finalmente escolhida, intensificamos a pesquisa na internet. Os meninos participam bastante, mostrando o que ainda falta para tornar nosso município ainda melhor.





Na opinião de Hélio de La Peña, uma dica para tornar os laboratórios de informática um espaço bem utilizado é aproveitar os fatos que acontecem no momento e levar os assuntos das mídias eletrônicas para dentro do convívio da escola.
- A internet é uma ferramenta ótima, mas o aluno acaba tirando mais proveito no lazer, do que na formação. O colégio que não se aproxima das mídias atuais se torna desinteressante.


Para o humorista, os jovens têm à disposição tantos sites de busca, onde a informação chega mais fácil, que acabam não sabendo usar os meios tradicionais, como o dicionário. Segundo ele, o educador deve saber lidar de forma confortável com as novas tecnologias para ser capaz de estimular seus alunos.
- A internet dá uma informação imediata, mas superficial. O papel do professor é fundamental e ele deve estar atualizado. Como o professor pode convencer o aluno de que ele deve ler, se ele próprio não lê? Como trabalhar com a internet, se ele não gosta dela? Precisaria haver uma reciclagem.




- Achei a visita perfeita. Foi uma honra. Percebi como ele é focado, centrado e isso vai servir para a carreira que quero seguir – conta Hudson, integrante do grupo teatral Na Boa Companhia, que funciona na unidade.
O Colégio André Maurois atende cerca de 2.500 alunos do Ensino Médio em três turnos.



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ARTISTAS DO CEAM


Você gosta de desenhar? Vive rabiscando por aí? Então, quem sabe você não é um talento a ser descoberto? Pois agora você vai ter a oportunidade de mostrar a sua veia artística. Quer saber como?
Leia o regulamento no link abaixo