sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escola de Poesia Elisa Lucinda

As professoras de Língua Portuguesa (Lílian Gasparini, Cintia Barreto e Ana Lúcia ) do Colégio Estadual André Maurois (CEAM), no Leblon, concluem hoje, às 17h, o Curso de Capacitação em Poesia Viva da Escola de Poesia da atriz e poeta Elisa Lucinda.

Lilian, Cintia e Ana Lúcia fizeram o curso durante toda esta semana e se envolveram profundamente com a proposta de levar às escolas estaduais um texto poético mais dinâmico, vivo e atraente. A poesia falada é muito diferente dela no papel. Ao falar a poesia para os alunos, os professores utilizarão de uma ferramenta de alto poder de sedução para outras leituras prazerosas.

Todos os professores da Casa Poema ratificaram a importância de "saber de coração", ou seja, de cor, decorados poemas que ganham mais vida e saltam das páginas dos livros direto para os ouvidos daqueles que os escutam, sentem e deles, de alguma forma, participam.

Sem dúvida alguma, as professoras do CEAM nunca mais serão as mesmas depois deste curso intensivo de poesia. Elas agora levarão ao André Maurois e, consequentemente, às outras instituições onde lecionam e atuam mais essa vivência, essa experiência. Essas professoras estão agora ainda mais antenadas, atualizadas, qualificadas e felizes!

Podem esperar, queridos alunos, aulas ainda mais criativas, dinâmicas, poéticas e que extrapolam as paredes das salas de aula.

Com certeza, as três professoras promoverão um Recital no colégio, para os alunos do turno da noite, no segundo semestre.

A Escola de Poesia Viva Elisa Lucinda (Casa Poema) vai se orgulhar de suas alunas do CEAM, pois serão, na verdade, dinamizadoras e multiplicadoras da arte que aprenderam tão bem.

Um forte abraço,

Cintia Barreto

http://www.cintiabarreto.com.br/




terça-feira, 25 de maio de 2010

Casa Poema - Curso de Poesia Elisa Lucinda

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Lilian Gasparini, Ana Lúcia e Cintia Barreto (Col. Estadual André Maurois)

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Os professores: Daniel Rolim, David Lima e Geovana Pires (Equipe da Elisa Lucinda) - Simpáticos e competentes!

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A Casa é belíssima! Hoje aproveitei pra conhecer um pouco os espaços da Casa Poema, pois no primeiro dia não deu tempo.

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Tem uma biblioteca bem aconchegante.

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Lílian e Ana Lúcia num lanchinho no jardim de inverno.

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As professoras de Língua Portuguesa do Colégio Estadual André Maurois - aprendem sempre!!!!

Meninas, estou a-do-ran-do fazer o curso com vocês!!!

 

 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Língua é Minha Pátria

A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria.

(Caetano Veloso - "Língua")


Quando Caetano Veloso compôs esta canção, em 1984, vivia-se o agonizar da ditadura. Não é difícil supor que a noção de pátria, daquela época, fosse bem diferente da que podemos dispor hoje. Mais do que ser o país em que uma pessoa nasce, a pátria é o espaço de interações de dimensões afetivas, sociais, históricas e culturais. “Minha pátria é minha língua” disse Pessoa e cada língua carrega consigo as marcas de sua formação.
Ao nos vermos inseridos num contexto de globalização, precisamos refletir sobre seus efeitos. Guimarães Rosa, escritor modernista brasileiro, sempre reforçou a ideia da universalidade por meio do regionalismo: “O sertão é do tamanho do mundo.” Nesse sentido, compreendemos que o “global” não implica a negação do “local”. Ao contrário disso, percebemos cada vez mais um movimento de valorização da “diferença”. Atualmente, os conceitos de “diversidade” e “multiculturalismo” são considerados como forma de respeitar a cultura do outro. Para tanto, é preciso valorizar a nossa própria cultura, nossa língua antes de valorizar qualquer outra, sobretudo, porque nosso país sofreu um processo de colonização.
É necessário ressaltar que a língua não serve apenas como meio de comunicação. Mais do que isso, representa a história de um determinado povo, seus costumes, seus valores. A fim de minimizar os efeitos nocivos do etnocentrismo (forma de um determinado grupo étnico se entender superior a outros), foi sancionada a lei 11.645/08. Essa surge numa tentativa de perceber a diversidade como ponto central das sociedades pós-modernas. Privilegiar apenas as culturas europeias e estadunidenses é, de certa forma, desvalorizar as demais. É manter a dominação de determinados grupos há muito existente em África e na América Latina.
Nesse sentido, a Lei 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da História e da cultura afro-brasileiras e indígenas nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados, passa a existir como meio de, dentro do âmbito escolar, levar os alunos a perceberem as contribuições desses grupos étnicos na formação do Brasil. Segundo Leonardo Boff[1], “é só pela libertação que os oprimidos resgatam sua auto-estima. Refazem a identidade negada. Reconquistam a pátria dominada. E podem construir uma história autônoma, associada à história de outros povos livres.”
É certo que o Brasil vem, não é de hoje, na busca por uma “identidade nacional”. Essa identidade já foi idealizada pelo Romantismo nos versos de Gonçalves Dias: “Minha terra tem palmeiras/onde canta o sabiá/As aves que aqui gorjeiam/Não gorjeiam como lá.” e foi reformulada pelo Modernismo no Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade: “Tupi, or not tupi, that is the question”. De lá pra cá, ouvimos o proliferar de vozes que lutam por libertar o Brasil e fazer levar ao mundo globalizado sua cultura. Na busca por referenciais, precisamos valorizar a língua mãe, a “mátria”, nossa língua que, antes de ser portuguesa, já se faz brasileira de tantos dialetos, gestos e cores. Nesse sentido, temos um jeito brasileiro de falar a língua portuguesa.
Por fim, precisamos apreciar nossa língua, fazer valer nossos falares. Não é caso de ortodoxia ou fundamentalismos (estamos longe disso ainda), mas de autoestima mesmo. Valorizar nossa língua é valorizar o negro, o indígena, o povo. É valorizar a pátria, é querer “frátria”.
(Cintia Barreto. Texto publicado em 18/05/2010 em http://www.debatesculturais.com.br/)

[1] (BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis: RJ: Editora Vozes, 1997, p. 23)

sábado, 1 de maio de 2010

CONVITE

Olá, gente,

O Governo do Rio de Janeiro já fez 3 encontros entre internautas e secretários. Os primeiros foram com as áreas de Ciência e Tecnologia, Transportes e Segurança.
No início de maio vamos fazer o 4o. Encontro, dessa vez entre alunos da rede estadual de educação e a secretária Tereza Porto, para falar sobre o Vale Transporte.
Os convites são pessoais e intransferíveis e temos um para a comunidade do blog. Escolham seu representante e avisem para a gente por email (comunicacaodigital@proderj.rj.gov.br) até a próxima sexta-feira, dia 30/04.
Se quiser ver como foram os Encontros, assista os vídeos no canal >> http://www.youtube.com/GovRJFotos >> www.flickr.com/photos/GovRJAbs,FábioNúcleo de Comunicação DigitalGoverno do Estado do Rio de Janeiro
27 de abril de 2010 12:19